AS NOVAS MODALIDADE DE COMPRA VOTOS
AS NOVAS MODALIDADES DE COMPRA DE VOTOS
Não se compram mais votos através de dentaduras, sacas de
cimento, “cortes” de tecido, pneus de bicicleta ou coisas do gênero. Foi-se o
tempo que o povo era comprado por essas quinquilharias!
Compra-se votos hoje não realizando concursos públicos para
preenchimento de cargos e funções na administração pública. Desta forma
emprega-se um sem número pessoas através de cargos comissionados, contratações
por tempo indeterminado sem nenhuma garantia de estabilidade e até mesmo
através de cooperativas montadas de forma altamente exóticas e exotéricas.
Com esse modus operandi se
constitui um verdadeiro exército de cabos eleitorais que nestas épocas de
eleições municipais se vêem obrigados a trabalhar pela eleição do atual
mandatário de uma cidade para que assim possam garantir a continuidade de seus
empregos e conseqüentemente o sustento de suas famílias.
Uma forma de compar de votos
altamente disfarçada e que ainda conta com o aval da lei.
Essa é uma das novas formas
de comprar votos!
Outra forma bem sutil de
comprar votos são as licitações. Curiosamente em muitas licitações sempre uma
determinada empresa está vencendo. Não se sabe o porque, mas ela sempre tem os
melhores preços. Geralmente essas empresas foram doadoras de campanha e de
certa forma estão retirando o investimento que fizeram na candidatura.
A outra forma de comprar
votos nos tempos atuais é passar para a população, especialmente a menos
esclarecida, a idéia de que se o candidato do atual poder não for eleito (ou
reeleito) inúmeras obras que ora estão sendo realizadas (e curiosamente essas
obras ganham muita celeridade em ano eleitoral, não é?!) não terão continuidade
caso quem venha a ser eleito seja um opositor.
Também derivada desta forma
de compra de votos citada no parágrafo anterior há a ampla divulgação da falsa
verdade de que se o opositor for eleito inúmeros projetos que ora realmente
funcionam na gestão atual serão descontinuados.
Podemos assim dizer que a
compra de votos passa para o nível da coação, do uso do medo como instrumento
de decisão. O medo sempre foi uma poderosa arma nas mãos de quem sempre quis
manter-se no poder!
Infelizmente ainda há um
contingente muito expressivo de eleitores que, coitados, não possuem acesso à
informação, não possuem um senso crítico bastante desenvolvido, e que por isso
se deixam levar por essas novas modalidades de compra de votos!
Porém, cabe a nós que temos
o acesso à informação, o senso crítico apurado, atuar junto a essas pessoas
para lhes esclarece e mostrar que não é preciso ter medo do novo, da mudança.
Não tenhamos medo da mudança
(Do Pensatorio d’a
Lucta)
Essa reportagem foi feita sobre Ibitiara????? srsrsrsrrsrsrs!!!!
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