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DILMA NÃO DERRUBA BARREIRA RUSSA A CARNE


Dilma não derruba barreira russa a carne

A presidente Dilma Rousseff encerrou ontem a visita oficial à Rússia sem conseguir um acordo para derrubar os embargos à exportação de carne para o país. Ela apelou diretamente ao presidente Vladimir Putin, mas deixou o Kremlin sem o anúncio do fim das barreiras, que era dado como certo pelo Palácio do Planalto. O resultado frustrou o setor pecuarista e a própria presidente, que esperava selar o acordo ainda em Moscou. A Rússia proíbe a entrada de carne suína de produção que tenha utilizado ractopamina, substância que ajuda a engordar os animais. Brasil, México, Canadá e Estados Unidos são alguns dos países em que a maioria dos produtores ainda usa essa substância. Num outro caso, a Rússia suspendeu a compra de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, por supostos problemas sanitários. "Expressei a expectativa pelo pronto restabelecimento do comércio de carne suína do nosso país e do fim do embargo aos três Estados brasileiros", relatou a presidente, com semblante sério, após a reunião com Putin. Mais tarde, Dilma tentou demonstrar otimismo e disse que os russos podem suspender em breve embargo ao comércio de carne dos três Estados bloqueados. A medida seria tomada após análise de documentos enviados pelo Brasil. "Vamos tomar todas as medidas para que nos enquadremos sempre nos requisitos da Organização Mundial de Saúde, nos requisitos fitossanitários de todos os países." A Rússia é o principal mercado no mundo para a carne suína e a bovina do Brasil. Representantes do setor acompanharam a comitiva presidencial a Moscou na expectativa de um acordo.

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