ESTRUTURA PRECÁRIA PREJUDICA ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA
Estrutura precária prejudica enfrentamento da violência
Déficit de funcionários e equipamentos e falta de capacitação de pessoal, que comprometem o atendimento de mulheres em situação de violência na Bahia, são alguns dos problemas encontrados nas diligências da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional da violência contra a mulher. O atual cenário elevou o Estado à condição de um dos dez investigados. O diagnóstico apontou que "na capital, milhares de processos e de inquéritos de vítimas da violência doméstica e familiar estão parados. No interior, faltam unidades especializados para as mulheres buscarem socorro". O resultado comporá o relatório que será entregue ao Ministério da Justiça em fevereiro de 2013."Nosso objetivo é avaliar como as estruturas criadas após a aprovação da Lei Maria da Penha estão funcionando", explicou a deputada federal Jô Moraes, relatora da CPMI. Ela reclamou da imprecisão de dados. "Muitas vezes temos um número de mortes catalogado pelo Estado e outro pelo Judiciário", constata a relatora.Segundo ela, o Brasil é o sétimo país que mais mata mulheres no mundo.
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