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LUTA CONTRA AIDS ESTÁ PERDENDO FORÇA NO BRASIL


Luta contra aids está perdendo força no Brasil

Quase 30 anos depois da descoberta do primeiro caso de aids em Pernambuco, já são 17,4 mil pessoas diagnosticadas com a doença. Embora surjam mil novos doentes a cada ano, a descentralização da rede de assistência não ocorre no mesmo ritmo. São poucos os serviços municipais especializados e muitos funcionam apenas com um médico generalista. Ativistas reclamam de um retrocesso que ocorre em todo o País, com a desvinculação de verbas garantidas especialmente para o combate à epidemia. A dificuldade de financiamento nas ONGs que se dedicam às pessoas com HIV afeta populações excluídas que encontram nas entidades o acolhimento dificilmente encontrado na saúde pública. Hoje e amanhã, o JC discute como superar os passos para trás que o Brasil e o Estado vêm dando na luta contra a aids. Os textos são de Veronica Almeida e Cláudia Vasconcelos. A rede de assistência médica em aids cresceu nas últimas três décadas em Pernambuco. Além dos cinco principais hospitais de referência (Correia Picanço, Oswaldo Cruz, Clínicas, Cisam e Imip), todos na capital, 17 serviços foram abertos na região metropolitana e interior. Mas a oferta não acompanha a crescente demanda de mil casos novos por ano. São 13 mil pessoas fazendo tratamento contra o vírus e a doença, informa a coordenação estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Estadual de Saúde.

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