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TRÊS GAYS IDOSOS MORTOS DENTRO DE CASA


Três gays idosos mortos dentro de casa em Parnaíba


Na quarta (12), ao completarem cinco dias do assassinato do senhor Francisco Mendes, o Chiquinho, estive na Penitenciaria Mista de Parnaíba, local para onde fora transferido o suspeito de ter cometido o crime, Francisco das Chagas de Sousa Cardoso  – o Palhaço, que fora preso em flagrante.
Francisco das Chagas de S. Cardoso, o Palhaço - Foto: blogdoyurigomes
Numa conversa informal com o diretor daquela casa, o capitão Gilson Rodrigues da Costa, pode-se observar o histórico do suspeito, que detalhou as entradas do Palhaço na penitenciária. A primeira entrada foi em 30.06. 2011, por roubo e furto (Art. 155). Neste ano deu entrada pela segunda vez e saiu no dia 06.08, agora por assalto (Art. 157), e retornou no inicio desta semana sob a acusação e confesso do assassinato e extorsão; onde agora encontra-se à disposição da justiça.

Perguntado sobre os comentários que relacionam as mortes de Carlos Guido (18.12.2012), Raimundo Amorim (12.09.2012) e agora a de Chiquinho, o coronel falou que, por enquanto são apenas especulações e que ao interrogar o suspeito sobre os outros crimes, ele declarou não ter nada a ver com os demais. Ambos eram gays idosos e residiam sozinhos, mortos com requintes de crueldade.

Questionei também sobre qual o motivo alegado pelo acusado para tal ação, “ele disse que ia defender-se da vítima que o queria agredir com uma garrafa quebrada, no entanto nenhum vestígio de vidro foi encontrado na residência”. Uma observação que chama a atenção do entrevistado é a situação em que se encontrava o suspeito, com características de uso de drogas e maltrapilho. “Isto é uma forma de chamarmos a atenção de outros gays que objetiva dar mais cuidado na hora de escolherem seus parceiros; uma parte dos crimes homofóbicos ocorridos são exatamente porque na maioria das vezes as pessoas não conhecem e escolhem pessoas que ficam”.

É necessário cobrarmos das autoridades policiais uma resposta a tais crimes que vêem ocorrendo em nossa cidade, para que essas vitimas não fiquem apenas no esquecimento e na lista dos 314 mortos.




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