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FLANELINHAS DE SALVADOR TEMEM QUE LEI GERA DESEMPREGO;MEDIDA DIVIDE OPINIÃO


Flanelinhas de Salvador temem que lei gere desemprego; medida divide opinião


Sem vínculos com entidades representativas de classe, nem dados sobre a quantidade dos guardadores informais de veículos na capital, os chamados flanelinhas de Salvador estão apreensivos com a aprovação do Projeto de Lei 38/12, que criminaliza a atividade na capital. Caçula de um total de nove filhos, ensino fundamental incompleto e a mãe como arrimo de família serviram como fatores preponderantes para que Evanilson Reis, 29, começasse a trabalhar como flanelinha aos 13 anos na Avenida Garibaldi. "Eu crio meus dois filhos com o dinheiro deste trabalho", afirmou o flanelinha nesta quinta-feira, 25, ao A TARDE, após ser indagado sobre a restrição da lei. "Como em todas as áreas, existem os bons e maus trabalhadores", analisou ele, que reconhece a coerção de alguns flanelinhas contra os motoristas. Questionado sobre as ameaças e danos nos veículos dos motoristas que se recusam a pagar por uma vaga na rua, o flanelinha Luiz Carlos, 34, diz não concordar com tal prática . "O cliente paga o que quiser", disse ele, que trabalha desde os 12 anos, tem duas filhas e estudou até a 3ª série primária.

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