monte negroEm novas informações divulgadas sobre a operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa trouxe detalhes do envolvimento de empresas com a Petrobras. Já o doleiro Alberto Youssef contou a participação do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Mário Negromonte no estado. Durante delação premiada, o doleiro afirmou que o ex-pepista recebeu R$ 12 milhões após ter “atravessado” o ex-deputado federal, José Janene (PP-PR), morto em 2010, no esquema de pagamento de propinas aos políticos do PP. Negromonte ainda teria recebido a propina por meio de um empresário baiano.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, a petroquímica Unipar Carbocloro contratou a empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a Projeto, e pago R$ 1,7 milhões. Os pagamento teriam sido feitos quando a Unipar queria se desfazer de uma sociedade com a Petrobras, na empresa Quattor.

A Brasken, braço da Odebrecht, chegou a adquirir participação societária da Unipar na Quattor, em um acordo firmado entre as três empresas em 2010. O valor final de venda da Quattor para a Brasken e a Petrobras foi de R$ 870 milhões.

Dirigentes da Unipar confirmaram a Polícia Federal ter pago R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef para intermediar negócios e prestação de serviços de consultoria. Admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram propina.

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